Cuidando do Planeta

Cuidando do Planeta

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Leis ambientais

Principais leis de proteção ambiental no Brasil

- Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965)
- promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos os habitantes do País.
- Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981)
- tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas.
- Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999)
- instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais.
- Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº 9985/2000 (ano 2000)
- definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental.
- Medida Provisória  nº 2186-16 (ano 2001)
- deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes.
- Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005)
- estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente.
- Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006)
- normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal.
- Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009)
- estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia. 
Conceito de sustentabilidade 
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

Ações relacionadas a sustentabilidade

- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário. 
- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.
- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;
- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.

- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.
Benefícios
A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Coleta De Lixo - Video

Letícia Vianna e Gabriel Coelho em um dia de coleta de lixo na praça da Morada do Vale I - Gravataí RS

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Poluição Visual


Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios,propagandasbannerstotensplacas, etc) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais/shoppings centers e de serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e de trocas comerciais. Acredita-se que o problema, porém, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrole.
Também é considerada poluição visual algumas atuações humanas sem estar necessariamente ligada a publicidade tais como o grafite, pixações, fios de eletricidade e telefônicos, as edificações com falta de manutenção, o lixo exposto não orgânico, e outros resíduos urbanos. 
Normalmente, ela se soma aos outros tipos de poluição: do ar, das águas e a luminosa, principalmente com esta última




Efeitos

A poluição visual degrada os centros urbanos pela não coerência com a fachada das edificações, pela falta de harmonia de anúncios, logotipos e propagandas que concorrem pela atenção do espectador, causando prejuízo a outros, etc. O indivíduo perde, em um certo sentido, a sua cidadania (no sentido de que ele é um agente que participa ativamente da dinâmica da cidade) para se tornar apenas um espectador e consumidor, envolvido na efemeridade dos fenômenos de massas. A profusão da propaganda na paisagem urbana pode ser considerada uma característica da cultura de massaspós-moderna.
Certos municípios, quando tentam revitalizar regiões degradadas pela violência e pelos diversos tipos de poluição, baixamnormas contra a poluição visual, determinando que as lojas e outros geradores desse tipo de poluição mudem suas fachadas a fim de tornar a cidade mais harmônica e esteticamente agradável ao usuário.




Prejuízos

Uma das maiores preocupações sobre a poluição visual em vias públicas de intenso tráfego, é que pode colaborar para acidentes automobilísticos. Muitos países possuem legislações específicas para controle de sinalizações em diversas categorias de vias. Alguns psicólogos também afirmam que os prejuízos não se restringem à questão material mas atingiriam também a saúde mental dos usuários, na medida em que sobrecarregaria o indivíduo de informações desnecessárias. 

REGRA DO "3"

R = REDUZIR
R = REUTILIZAR
R =  RECICLAR


R = Reduzir



O primeiro passo para diminuir a quantidade de lixo é sem dúvida reduzir o que consumimos. Consumir não é necessariamente adquirir alimentos, e sim produtos para qualquer finalidade. Muitas vezes compramos coisas das quais não precisamos, e ficamos dias, meses e anos acumulando "tranqueiras" quando um belo dia decidimos renovar tudo (principalmente na passagem do ano, não é?) e jogamos todas as nossas "tranqueiras" fora.
Uma outra forma que aumentamos o lixo de casa sem muitas vezes perceber é comprando produtos revestidos com muitas embalagens que no final jogamos fora, ou com embalagens não-recicláveis, por exemplo o isopor.
Então por que não pensamos um pouquinho mais quando fazemos compra, se realmente precisamos das coisas que compramos, pois além de diminuir o lixo, muitas vezes estaremos economizando!

R = Reutilizar

Após pensarmos em reduzir o que consumimos podemos agora procurar reutilizar as coisas antes de jogá-las fora. Podemos reaproveitar os potes de sorvete para guardar comida, fazer arte com garrafas de refrigerante ou jornal, por exemplo papel machê. Imagine se conseguirmos usar pelo menos mais uma vez as coisas que consumimos, o quanto estaríamos diminuindo o lixo de casa!


R = Reciclar



Após evitar consumir coisas desnecessárias, reaproveitar outras, agora é hora de pensar em reciclar. Muitos materiais podem ser reciclados e cada um por uma técnica diferente.
A reciclagem permite uma diminuição da exploração dos recursos naturais e muitas vezes é um processo mais barato do que a produção de um material a partir da matéria-prima bruta.
A lata de alumínio é um exemplo do dia-a-dia de qualquer um, pois vemos que mal acabamos de tomar o refrigerante e já tem alguém interessado na latinha. Isso porque o Brasil é o número 1 em reciclagem de latinhas, e o valor do alumínio é bem atraente para aqueles que não possuem outra fonte de renda.
Fonte: www.ib.usp.br

Consequencias do aquecimento global

Conseqüências do aquecimento global 
-         Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
-         Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
-         Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
-         Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Aquecimento estufa


Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. 
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozôniodióxido de carbonometano, óxido nitroso e  monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.   

Leptospirose: chuvas aumentam o risco de contaminação



Atenção para a água das enxurradas, muitas vezes, contaminada com urina de rato, principal transmissora daleptospirose.
E apesar de não fazerem parte das estatísticas, os animais de companhia podem ser afetados pela doença e ainda transmiti-la, como explica o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care. “Os roedores são reservatórios da doença, ou seja, possuem aleptospira, mas não ficam doentes. Eles se alimentam de restos de comida, rações ou mesmo de fezes de animais e podem deixar sua urina nestes locais, favorecendo a contaminação dos bichos de estimação”, alerta.
veterinário explica ainda que o contágio se dá quando a bactéria entra em contato com a mucosa ou pele com ferimentos. “O animal doente também passa a eliminar a bactéria pela urina. Assim, o contato com essa urina, água contaminada, utensílios contaminados ou sangue do animal doente pode transmitir a doença a humanos e a outros cães.”

Sintomas e prevenção

Os primeiros sintomas da doença são: febre, depressão, perda do apetite, vômito, desidratação, mucosas congestas, icterícia, urina escura e dor renal ou muscular. “Na evolução da doença, observa-se insuficiência renal, insuficiência hepática, hemorragias, lesões na pele e hematomas pelo corpo, úlceras na boca e língua e, em casos raros, necrose na ponta da língua”, explica Quinzani.



O médico alerta que ao notar esses sintomas em cães e gatos, mesmo que eles não tenham tido contato com água de alagamento ou enchentes, é preciso procurar imediatamente um veterinário e isolar outros pets da casa. “Se o animal realmente estiver doente e não receber o tratamento adequado certamente virá á óbito”, diz. “Em caso de confirmação da doença, a família deve também procurar orientação com um infectologista sobre os cuidados e exames necessários para as pessoas que tiveram contato com esse animal.”
Para o diretor clínico do Pet Care as medidas preventivas são simples e incluem cuidados com a saúde, alimentação e com o ambiente em que o animal vive. A imunização anual ou semestral dos cães está no topo da lista de providencias a serem tomadas. “O mercado disponibiliza várias opções de vacina que incluem a proteção contra a doença, elas são conhecidas normalmente como V8 e V10. Além da Leptospirose, a primeira vacina previne a Cinomose, Hepatite infecciosa, Adenovirus 2, Parainfluenza, Parvovirose e Coronavirose e a segunda possui antígenos contra mais dois tipos de Leptospirose”, esclarece.
“Alimentar o animal em horários determinados, não deixando a ração à vontade e retirando os restos depois que o animal terminar a refeição é outra dica importante, pois os restos de alimento atraem os roedores.” Lavar o ambiente dos cães com cloro; evitar acúmulo de lixo e restos de comida que atraem os roedores; não permitir o acúmulo de água parada ou ambientes úmidos e fechar buracos entre telhas e rodapés também são atitudes que auxiliam no controle de roedores.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Meio ambiente e qualidade de vida

Meio Ambiente e Qualidade de Vida


Sabemos que meio ambiente e qualidade de vida estão completamente ligados, hoje em dia é preciso colocar em primeiro lugar a natureza porque é através dela que sobrevivemos, mas o que está acontecendo já há décadas é que a população que não estava conscientizada e cresceu não dando valor para o meio ambiente consequentemente a globalização tomou conta do mundo e hoje em uma atualidade moderna e muito avançada estamos sofrendo com o que está acontecendo, são cada vez mais comuns furacões e tempestades fora de época, às estações do ano não são como antes e muitas vezes elas se confundem fazendo calor no inverno e dias frios no verão ou quando massas de ar quente tomam conta do verão elevando as temperaturas acima da média e no inverno algumas regiões que antes não sofriam com o frio da estação hoje acordam com manhãs geadas.
Campanhas publicitárias, celebridades famosas, cantores e outros ícones admirados ajudam a população se conscientizar de que é preciso preservar o meio ambiente para garantir nossa qualidade de vida e das futuras gerações. Não é só separar a coleta de lixo, não jogar papel no chão ou poluir o ar é preciso saber o quanto é importante em nossa vida mantermos respeito a natureza que é uma fonte primária. A qualidade que tantos buscam não quer dizer somente em ter tempo livre para fazer compras, para ir para a academia, ou fazer uma dieta e incluir alimentos saudáveis, é geral para que todos tenham mais qualidade de vida mais fontes sustentáveis e assim cada um fazem sua parte garantindo a salvação do planeta.
As questões sobre o meio ambiente não é um problema para ser resolvidas, mas diremos que o assunto que envolve meio ambiente devemos dar mais valor e atenção, já que dependemos disso para o futuro, para garantir qualidade de vida é preciso muito mais do que respirar ar puro mas ter a noção de tudo o que fazemos tem consequências e não é hoje nem amanhã que sofreremos, é o mundo daqui dez, vinte, trinta, cinqüenta anos que está em jogo. Qualidade de vida é o que todos querem, mas para ter precisamos dar mais valor para a qualidade que hoje temos.



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Camada de Ozônio

"Estamos frente ao maior perigo que a humanidade já enfrentou."  
Dr. Mostafa Toba





O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude. A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três.
Essa pequena diferença, no entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra, pois o ozônio tem a função de proteger o planeta da radiação ultravioleta do Sol. Sem essa proteção, a vida na Terra seria quase que completamente extinta.
O ozônio sempre foi mais concentrado nos pólos do que no equador, e nos pólos ele também se situa numa altitude mais baixa. Por essa razão, as regiões dos pólos são consideradas propícias para a monitoração da densidade da camada de ozônio.
Desde 1957 são feitas medições na camada de ozônio acima da Antártida e os valores considerados normais variam de 300 a 500 dobsons. No ano de 1982, porém, o cientista Joe Farman, juntamente com outros pesquisadores da British Antartic Survey, observaram pela primeira vez estranhos desaparecimentos de ozônio no ar sobre a Antártida. Como estavam usando um equipamento já um tanto antigo, e os dados que estavam coletando não tinham precedentes, em vista da grande diminuição da concentração do gás (cerca de 20% de redução na camada de ozônio), acharam por bem aguardar e fazer novas medições em outra época, com um aparelho mais moderno, antes de tornar público um fato tão alarmante. Além disso, o satélite Nimbus 7, lançado em 1978 com a função justamente de monitorar a camada de ozônio, não havia até então detectado nada de anormal sobre a Antártida.
Joe Farman e seus colegas continuaram medindo o ozônio na Antártida nos dois anos seguintes, no período da primavera, e constataram não só que a camada de ozônio continuava diminuindo como ainda que essa redução tornava-se cada vez maior. Agora estavam usando um novo equipamento, o qual lhes indicou, em 1984, uma redução de 30% na camada de ozônio, valor este confirmado por uma outra estação terrestre situada a 1.600 km de distância. Nos anos seguintes a concentração de ozônio continuou a cair na época da primavera e, em 1987, verificou-se que 50% do ozônio estratosférico havia sido destruído, antes que uma recuperação parcial ocorresse com a chegada do verão antártico.
O satélite Nimbus 7 não havia detectado as primeiras reduções na camada de ozônio por uma razão muito simples: ele não havia sido programado para detectar níveis de ozônio tão baixos. Valores abaixo de 200 dobsons eram considerados erros de leitura, e por isso não eram levados em conta…
Os cientistas não podiam prever que uma alteração tão drástica na ordem natural pudesse ocorrer, e por essa razão não haviam considerado essa hipótese.




Em 1991, a NASA anunciou que o ozônio estratosférico sobre a Antártida havia atingido o nível mais baixo até então registrado: 110 dobsons para um nível esperado de 500 dobsons. Também em 1991, o Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (PNUMA) revelou que, pela primeira vez, estava-se produzindo uma perda importante do ozônio tanto na primavera como no verão, e tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul, em latitudes altas e médias. Este fato fez crescer a apreensão geral, já que no verão os raios solares são muito mais perigosos que no inverno.
Em 1992 verificou-se que havia-se formado um buraco também sobre o Ártico, com uma redução de 20% do ozônio. O novo buraco do Ártico não só permaneceu como continuou aumentando: nos três primeiros meses de 1996 ele cresceu mais de 30%, estabelecendo um novo recorde.
Ainda em 1992 os pesquisadores constataram que a destruição estava se generalizando mais ainda, ocorrendo de forma global desde a Antártida até o Ártico, nos trópicos e nas regiões de latitudes médias, com uma redução variando entre 10% e 15%. A partir daquela época, os habitantes das ilhas Falklands/Malvinas passaram a ficar expostos ao buraco todos os anos durante o mês de outubro.
A figura abaixo mostra a variação do buraco na Antártida ano a ano, de 1979 até 1992. Observa-se um crescimento contínuo durante a década de 80, com ligeira redução de suas dimensões nos anos de 1986 e 1988. A partir de 1989, porém, o buraco não se reduz mais.




library.com.br/Filosofia/acamada.htm



Video - Carta da Mãe Natureza

terça-feira, 24 de maio de 2011

Química ambiental


Química ambiental é a química do meio ambiente. Pode ser dividido na química dos processos naturais no ar, na água e no solo da terra. Diz respeito principalmente com os aspectos químicos dos problemas que os seres humanos criaram no meio ambiente natural. Além disso podemos usar a química para defender o meio ambiente fazendo descobertas de novas espécies de vida. A Química Ambiental originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência interdisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a Ecologia e aEngenharia Sanitária. A Química Ambiental estuda os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e em alguns casos podem trazer sérios danos à humanidade.

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Água poluída mata mais que violência

A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU.
"A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras", disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).


Em um relatório intitulado "Água Doente", lançado para o Dia Mundial da Água, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas "zonas mortas", sufocando recifes de corais e peixes.
O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.
Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento.
A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e "mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada.




Fonte: info.abril.com.br

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Lixo Hospitalar

Das três grandes classes de lixo existentes, quais sejam, o urbano, o industrial e o hospitalar, este último merece algumas considerações especiais, porque ele tem que ser visto especialmente.
Nunca seria demais, mesmo para aqueles que já sabem bastante do assunto, alguns repasses de informações e, para aqueles que nem desconfiam da importância no trato do lixo hospitalar, alguns aprendizados serão, também, úteis.
Dentro de um hospital, nem todo o lixo hospitalar é hospitalar propriamente dito, haja vista que o lixo proveniente dos setores administrativos se comporta como se fosse da classe dos lixos urbanos.
Mas o que se quer dizer como lixo hospitalar é aquela porção que pode estar contaminada com vírus ou bactérias patogênicas das salas de cirurgia e curativos, das clínicas dentárias, dos laboratórios de análises, dos ambulatórios e até de clínicas e laboratórios não localizados em hospitais, além de biotérios e veterinárias.
A composição de tal lixo é a mais variada possível, podendo ser constituída de restos de alimentos de enfermos, restos de limpeza de salas de cirurgia e curativos, gazes, ataduras, peças anatômicas etc.



É importante estar atento ao manuseio deste lixo, pois as pessoas que o manipulam podem ficar sujeitas a doenças e levarem para outras, vários tipos de contaminação.
O lixo hospitalar contaminado deve ser embalado de forma especial, segundo a Norma EB 588/1977 (sacos plásticos branco-leitosos, grossos e resistentes).
O depósito desses sacos deve ser em vasilhames bem vedados e estes colocados fora do alcance de pessoas, até a chegada do carro próprio para a coleta. Nunca tais lixos devem aguardar a coleta em locais públicos; nas calçadas, por exemplo.
A melhor forma de destruir o lixo hospitalar é a incineração, desde que os incineradores possuam tecnologia adequada e estejam em locais que não causem incômodos à população. A pior forma, e que deve ser evitada, é levar o lixo hospitalar para usinas de lixo urbano, aterros sanitários e lixões, o que é praxe.
Os custos do tratamento do lixo hospitalar são elevados e seria, de todo interessante, a formação de consórcios de geradores, para a adoção de uma solução comum na destinação.


Curiosidades sobre o lixo

A produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. Visando uma melhoria da qualidade de vida atual e para que haja condições ambientais favoráveis à vida das futuras gerações, faz-se necessário o desenvolvimento de uma consciência ambientalista.
Você sabia que:
Cada tonelada de papel reciclado evita a derrubada de 16 a 30 árvores, em média.
O plástico mata mais de um milhão de aves e milhares de mamíferos marinhos a cada ano, porque é ingerido, por engano, pelos animais.
A quantidade despejada no solo, a cada três semanas, pela troca de óleo dos carros, é cerca de 41 milhões de litros.
O papel pode ser reciclado somente três vezes, porque as fibras se tornam mais curtas e mais fracas a cada vez que o papel é reciclado.
Em apenas 1 hora, 45 Kg. de materiais sintéticos puros podem ser retirados do carro "Classe A" da Mercedes Benz e disponibilizados para o processo de reciclagem, além disso, diversos elementos do Classe A compõem-se de materiais naturais, como algodão, coco e madeira.
Uma mesma lata de alumínio pode ser prensada novamente inúmeras vezes não há limite . Mas, jogada no lixo, ela não se corrói nunca.
Carvão , petróleo e gás natural são restos de plantas e animais que ficaram presos ou enterrados debaixo da terra por milhões de anos.Eles são chamados de combustíveis fósseis. As reservas de combustíveis fósseis estão sendo usadas com tanta rapidez que estão se esgotando.
No Brasil, a cidade de Curitiba, no Estado do Paraná, foi a primeira a implantar a coleta seletiva do lixo,visando a reciclagem de materiais.
A palavra Lixo, derivada do termo latim lix , significa "cinza".
Não há microrganismo capaz de decompor certos produtos fabricados artificialmente pelo homem,como plásticos, isopor e alguns detergentes.
Certas embalagens como pacotes de café ou bolacha não são utilizáveis , pois contêm produtos laminados.
A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa dá para manter acesa por 4 horas, uma lâmpada de 100 watts.
Uma minhoca cresce até , mais ou menos, 7,5 cm e come o equivalente ao seu peso em lixo a cada 24 horas.
Estima-se em 90.000 toneladas diárias a quantidade de lixo produzido nas cidades brasileiras.Apenas 60% disso é Coletado.
Lixo médio anual de uma pessoa , 90 latas de bebidas, 2 árvores transformadas em papel,107 frascos em geral,70 latas de alimentos,45 Kg de plástico, 10 vezes seu próprio peso em refugos domésticos.
Chorume é o termo utilizado para se referir ao líquido escuro e turvo proveniente do armazenamento e repouso do lixo.
No Brasil , a cada ano,são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia.
São Paulo consome 360 toneladas de latas de aço (usadas para óleo de soja e conservas), apenas 35% são recicladas.
Apenas 1% do óleo consumido no mundo é reciclado.
O Brasil recicla apenas 15% do que consome em Pets, exporta pneus para reciclagem mas só reaproveita 10%, em compensação é um dos campeões mundiais de reciclagem de alumínio, são 63%.
Uma casa , em média, desperdiça 25% do gás, 30% da água e 42% da eletricidade que em tese está consumindo.
Na lavagem do automóvel,uma mangueira aberta por 30 minutos gasta entre 200 e 550 litros d'água,enquanto que 4 baldes com 10 litros cada seriam mais que suficientes para o trabalho.Uma economia de 20% a 80%.
  Exclua incondicionalmente o isopor essa substância é altamente tóxica e prejudica a camada de ozônio porque possui CFC na sua composição que são substâncias químicas (os clorofluorcarbonos) que destroem a camada de ozônio.
É conveniente observarmos que antes mesmo da produção do lixo muito podemos fazer para evitar ou minimizar suas conseqüências negativas. Eliminando o desperdício e buscando consumir somente o que for necessário podemos gerar um impacto positivo bastante significativo.


Fonte:  
drashirleydecampos.com.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Tabaco emite mais poluição que motores

Além de causar câncer, a fumaça de cigarro emite mais partículas de poluição do que alguns motores. A conclusão é de um estudo realizado em 2004, que comparou emissões de matéria particulada de cigarros fumados dentro de casa e dos modelos ambientalmente corretos de motor a diesel, que têm ganho mercado na Europa. 


O estudo, publicado no periódico "Tobacco Control", mediu a quantidade de partículas emitidas durante uma hora por três cigarros dentro de um quarto e a compararam com o total de partículas emitidas no mesmo intervalo por um motor a diesel moderno num ambiente aberto. 

O resultado foi surpreendente: os cigarros emitiram até dez vezes mais particulados totais, e a quantidade de partículas grandes foi 15 vezes maior. 

Estudos anteriores mostraram que respirar o ar das metrópoles equivale a fumar até três cigarros por dia.

Fonte: Folha de São Paulo - RedePsi

Programa prevê se produtos químicos irão se biodegradar ou poluir o meio-ambiente

A maioria do público acredita que os produtos químicos utilizados em nosso dia-a-dia já foram exaustivamente testados e que seus criadores sabem exatamente como a natureza os receberá de volta quando eles forem jogados em nossos esgotos ou simplesmente caírem no solo. Infelizmente esta não é toda a verdade.
Contaminantes químicos
Apesar dos inúmeros cuidados e métodos desenvolvidos para se avaliar o impacto ambiental dos compostos químicos, a realidade é que é virtualmente impossível testar como cada um deles vai se comportar na natureza.


Produtos químicos no meio-ambiente
O destino dos compostos orgânicos no meio-ambiente, dos mata-matos aos medicamentos, são decididos pelos micróbios. Esses organismos quebram alguns compostos diretamente em dióxido de carbono (CO2). Mas outros produtos químicos permanecem no meio-ambiente por anos, absolutamente intocados.
O novo sistema, desenvolvido por Lorenzo, mostra como os microorganismos digerem os compostos químicos. Diante de uma formulação que não seja digerida, é emitido um alerta que poderá auxiliar as autoridades a estabelecerem restrições ou até a proibir a   comercialização do novo produto químico.




Fonte: inovacaotecnologica.com.br